quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Drummond



"O problema não é inventar. É ser inventado hora após hora e nunca ficar pronta nossa edição convincente."
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Dostoiévski

Fiódor Dostoiévski nasceu em 11 de Novembro de 1821 na cidade de  São Petersburgo,O escritor é considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos.Sua obra explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio. Morreu aos 59 anos, era epilético.




domingo, 19 de dezembro de 2010

Quem você é quando ninguém está olhando?






"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."
"Caráter é quando você faz o certo, mesmo quando ninguém está vendo."

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Filme, o Livro, o Clube, a Filosofia



Clube da Luta 
Direção de David Fincher
Fala de Tyler Durden:
"Se nossos pais nos abandonaram, o que isso lhe diz sobre deus? Escute, tem de considerar a possibilidade de que deus não gosta de você. Nunca lhe quis, e provavelmente te odeia. Não é tão ruim assim, não precisamos dele, alias, ele mais atrapalha que ajuda. Pra puta que pariu a perdição. Somos os enjeitados de deus. Apenas depois de perdermos tudo é que seremos realmente livres.
A propaganda põe a gente pra correr atrás de carros e roupas, trabalhar em empregos que odiamos pra comprar merdas inúteis. Somos uma geração sem peso na história, sem propósito ou lugar, não temos uma grande guerra, não temos uma grande depressão. Nossa guerra é espiritual. Nossa depressão, as nossas vidas. Fomos induzidos pela TV a acreditar que um dia seríamos milionários e estrelas de cinema. Mas não somos. Aos poucos tomamos consciência do fato. E estamos, muito, muito putos."

"...Você é igual à decadência refletida em tudo. Todos fazemos parte da mesma podridão. Somos o único lixo que canta e dança no mundo.

Você não é sua conta bancária nem as roupas que usa, você não é o conteúdo de sua carteira, você não é seu câncer de intestino, você não é seu café com leite, você não é o carro que dirige nem suas malditas gatinhas.

Você precisa desistir. Você precisa saber que vai morrer um dia. Antes disso, você é um inútil. Será que nunca serei completo?..."

 P.S. Gostei do grito do homem das tetas grandes numa luta. Foi ótimo ter trocado as choradeiras do centros de ajuda, para o sangue e o suor do clube da luta. Vejam o filme. Fica a dica!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Outra dose de poesia por favor!


 


Poeminha só porque amo você
Fabio Silva

Estou lúcido,
Sinto sua falta,
Estou carente do seu espírito,
Ai, como seus carinhos me fazem falta.

Estou sóbrio,
Melancólico, depressivo, já lhe disse,
Não se morre por doença, e sim por falta de Amor,
Oh, sem amor eu nada seria,

Estou decadente,
Apóie-me, não me deixe só comigo mesmo
Posso ser nocivo a mim mesmo
Dê-me o que necessito

Estou caindo,
Seu gosto, seu corpo, tudo
Provei uma vez, agora o quero sempre
Antes ignorava sua existência, hoje tu és minha nutrição, estímulo, motivação, recompensa, tesouro.

Estou incompleto,
Amor e fidelidade, basta-me
Solidão, consome, salva-me
És tão bela, tão bela, a mais bela

Estou sucumbindo,
Venha, diga uma só palavra, 
Um singelo gesto me salvaria, receio que venha rápido, ou os danos serão maiores
E me levantarei, com a força de um tornado, mais forte, mais viril, mais poderoso
Basta uma palavra, uma sequer, um estímulo, um doce beijo...

Estou ofegante,
Tudo isso me exige trabalho, esforço, é árduo
Afinal conquistar o que se deseja nunca foi tarefa fácil
Os fins justificam os meios???

Estou enfadado,
Entediado,
Confuso,
Ainda penso.
 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Saramago,J.

 De agora em diante, esse blog tem a pretensão de ser indicativo de literatura (da boa,diga-se de passagem). Só tenho um critério, posterei apenas livros lidos por mim, e com uma breve descrição do autor e da obra. Começamos por uma obra que acabo de me deliciar, As Intremitências da Morte, José Saramago, falecido recentemente, único autor da literatura portuguesa a receber o Prêmiro Nobel de Literatura. Devorei o livro rapidamente, Saramago tem uma escrita rápida, eloquente, convidativa, e por que não, provocativa. O romance te seduz a ler cada vez mais sobre as peripécias da dona ossuda que resolve suspender suas atividades e ver (o circo pegar fogo) quer dizer, como os humanos lidam com tal situação. Saia da internet e vá conferir o que Saramago tem pra lhe dizer! Abraço e boa leitura.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Escrita de livre associação


O que você terá pra me dizer? Me diga. Diga-me que terei um futuro brilhante pela frente. Me tornarei forte, justo, corajoso, digno de merecer a vida que tenho. Eu como o único responsável pela minha própria condição. Ontem o menino amedrontado, hoje o quase-homem que procura redenção pelos seus erros e fraquezas do passado. Diga-me garoto, o que lhe faltou quando criança? Carinho, compreensão, afeto, cuidados, adjetivos tão conhecidos pelos adultos, mas tão em desuso. O excesso de punição, muitas vezes por atos banais ou por nem mesmo merecer. O excesso de exigências, a cobrança por um alto desempenho sempre, ser tão exigido desde muito pequeno, eu sei, você quase sucumbiu. A chacota dos amigos na escola e na rua. Confiança depositada inocentemente em pessoas que não mereciam nem mesmo sua atenção. E você foi crescendo meu garoto, rompendo as barreiras impostas pelas circunstâncias, derrubando gigantes, vencendo os próprios medos, derrotando os demônios que habitavam e ainda habitam sua alma, conquistando novos repertórios comportamentais para melhor enfrentar a vida. Enfim, a cada esquina uma nova aventura, e foram tantas, em quantidade e intensidade. E você mal sabe que há tantas outras ainda por vir. Algumas garotas, mãos trêmulas na maioria (senão todas) das vezes, a verborreia, e noutras o silêncio constrangedor. Eu sou assim, tímido, tenho vergonha, não por charme ou por escolha, mas porque as circunstâncias me vez comportar-me desse modo. Ei garoto, os tempos na escola, toda idade com seus prazeres e medos, foi assim. Tanto conhecimento descoberto, tantas habilidades desenvolvidas, a inatas e as adquiridas. Os relacionamentos interpessoais, disso não se tinha aula, só provas práticas, ou se era aceito, ou se era reprovado, para sempre, sem oportunidade de segunda chamada. Ele aprendeu, adquiriu habilidades, tomou por poder outras mais. Menino, muleque, meu guri, o filho amado, expectativas à seu respeito. Ninguém o ouvia, não escutava o que o garoto tinha a dizer. Afinal, como toda criança, ele não era um adulto em miniatura. Deparava com situações pela primeira vez, não sabia o que fazer, o que dizer, como se portar, não sabia traduzir os olhares, ler nas entrelinhas, entender o não-dito pelo dito. Inevitavelmente só aprendeu errando, falhas necessárias para o seu desenvolvimento, tudo isso torcendo para o mínimo de prejuízos. As brincadeiras, o futebol com os amigos, as conversas sobre o mundo e a cultura que ele estava inserido, os desenhos animados, tudo muito bom. Diga-me garoto, de uma só vez, sem pestanejar, tudo aquilo que você aprendeu, aquilo que você ignorava e agora tem o domìnio. Diga-me de um só fôlego, todas as emoções e sentimentos que fizeram seu coração acelerar e pulsar mais forte. Diga-me garoto, que antes você se intimidava e se colocava em menosprezo ao estar numa sala frente à pessoas até então desconhecidas, e atualmente você se porta como um guerreiro valente e corajoso, que enfrenta tudo e todos que lhe cruzam o caminho. Antes o cãozinho amedrontado que se encolhia e tremia num canto qualquer, hoje o cão raivoso, sedento por atividade, violento quando se deve ser, grunindo por um mundo mais justo. Antes a ignorância que amedrontava, hoje a posse do conhecimento que liberta o espírito que anseia por liberdade. O que você vê pela janela, diga-me garoto, espero por uma palavra sua. Sob ataques de inimigos, que não são tão inimigos assim. Todo homem mata aquilo que ama, e a par do amor, é esperável que alguém nos magoe, tenha ciência desse fato, tome nota. Anda, apresse por aprender mais essa lição. Já está anotando? Não? Pegue os livros esquecidos na estante, eles tem algo muito importante a lhe dizer, desligue a televisão, vá à missa com seus pais, preste atenção nas palavras do sacerdote, e quando estiver mais crescido, não se furte do direito de questionar e criticar todas aquelas palavras. Anotando? Espero que sim. Não acredite nos elogios, verifique antes quem proferiu tais palavras, quais eram suas reais intenções. Palavras podem vir encharcadas de sarcasmo, ironia, blasfêmia, cinismo, e você terá que separar o joio do trigo. Você será enganado, traído, logrado, mal-compreendido, injustiçado, encurralado, agredido, desrespeitado, e terá que se haver com todos esses fatos. Lembre-se, uma certa dose de agressividade sempre cai bem nessas horas, sempre. Ah, seus telefonemas não serão atendidos, seus apelos serão desprezados, seus sentimentos menosprezados. Entenda, na sua maioria essa vida NÂO é justa, agradável, confortável, doce, calma, paciente, prazerosa. Tudo depende da sua postura diante da vida. Pode-se se deixar derrotar, colocar a culpa no presidente, na professora, na esposa, no cachorro, em deus, tudo isso só servirá pra uma única coisa: tirar a responsabilidade pela sua condição de suas costas, e consequentemente colocar o poder de mudar sua vida na mão de terceiros. Persiste meu guri, persiste. O importante de toda viagem não é a chegada nem a partida, mas a travessia. Já lhe disse sobre os males e os desprazeres dessa vida, agora chega a hora de mostrar-lhe que a vida tem muitos atrativos interessantes. O abraço apertado daquela garota dos olhos doces. O bom papo com um ansião. Conversas entre amigos, a relação das amizades, o companheirismo, o apoio, o poder contar um segredo, um medo, uma fraqueza. Compartilhar momentos felizes. A inocência das crianças, a beleza por trás daquele sorriso puro. Tenha certeza, toda aquela atitude que houver carinho, afeto, atenção, amor, benefício mútuo, relação de ajuda e camaradagem, tudo isso será válido. Terá valido a pena, terá recompensa o sofrimento, a dedicação, o sacrifício. No fim das contas não importa muito o que você espera da vida, e sim, o que a vida espera de você. E de toda essa divagação ficaram duas coisas: a certeza que estava sempre recomeçando, e que seria interrrompido antes de terminar.

Por Fabio Silva.

O que nós temos para o jantar?

O que eu to fazendo aqui, nessa vida medíocre? Ou, fala pra vc, no fim das contas é vc com vc mesmo. Foda-se sua mãe, seu pai, seu irmão, sua namorada, seus amigos, nada disso importa. No fim das contas sobra sempre vc contigo mesmo. Pra que fugir, se o medo vai mais junto com vc? Pra que deixar pra depois, se o quanto antes melhor?
Claro que essa merda poderia ser melhor, e será. Não se morre por doença, câncer, tumor, ou algum vírus, se morre por falta de amor, carinho, afeto, atenção, morre-se cada vez mais por desgosto, falta de sentido na vida, por falta de esperança ( a alma também adoece e precisa de auxilio). A cada abraço negado, a cada beijo não dado, a cada aperto de mão postergado se morre mais um pouco. E pior do que isso, um abraço fraco e fingido, um beijo sem vontade e sem paixão, um aperto de mão sem força e vigor, tudo isso é ainda pior. No fim do dia vc sempre tem que prestar contas a si mesmo, alguns dirão que no fim da vida também. O que importa de verdade não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. Todo homem é finito por sua natureza, mas por suas atitudes e por suas idéias ele pode se tornar imortal.


Tenho tanto há lhe perguntar. Tanta coisa que eu gostaria de saber sobre você. Ciúmes do passado que me escondes, do presente em que não estou com você, e do futuro que me excluis. Ciúmes de quando você se vestiu lindamente e não foi para mim ( que seja, talvez o melhor momento seja quando você estiver se despindo somente para mim). Ciúmes das bocas que te beijam, dos braços que te acalentam, do vento que toca sua pele e esvoaça seus cabelos, das palavras que te encantam e não são as minhas, das pessoas que lhe agradam e que não são iguais a mim. Como eu sou egoísta, não?! É como o maldito Nietzsche afirma, o homem que ama é como um dragão que guarda e protege um tesouro, ele o quer somente pra si, deseja privar o mundo inteiro daquele bem tão precioso, criatura tão egoísta, tão egoísta. Anseia protege-lo, admira-lo, usufruí-lo, para seu bel prazer. E quando não alcança seu objetivo se angustia, se frustra, se entristece. Já lhe disse isso antes meu velho, aquele que pregava tanto a liberdade entre um casal, agora sofre com aplicação na pratica de suas palavras. Que seja, não me arrependo do que disse, e não penso o contrario de antes. Não tenho todas as respostas, por enquanto.


Enquanto eles se enfraquecem, eu me fortaleço. Enquanto eles se decompõem em partes menores até desaparecerem, eu me reconstruo a cada dia, peça por peça, afim de me aperfeiçoar cada vez mais. O fim do desenvolvimento não é o começo da decadência, não para mim.