terça-feira, 30 de novembro de 2010

Deletar ou não deletar, eis a questão!

Sempre que eu quiser sei onde te encontrar.
Às vezes me pego pensando em quantas coisas eu aprendi ao longo dos dias, dos anos, dos meses, do encontros, do desencontros, das experiências, dos erros, do acertos. O quanto cada pessoa que cruzou meu caminho me acrescentou na formação da minha personalidade, os psicanalistas diram que isso é identificação.
Quanta coisa eu nao sabia e agora eu sei, continuo com o mesmo defeito - a ignorância, e o maior vício - o conhecimento.
Tanta coisa sobre música, os cantores, os virtuosos da guitarra, os ícones da história do rock'n roll, onde se fazia música por vocação e não como hoje em dia se faz, ou seja, pra vender milhoes de discos empurrados à guela a baixo dos consumidores alienados e imbecis. Tanta música boa, que me pergunto como vivi tanto tempo sem conhecê-las para aprecia-las e me deleitar com suas melodias, que atualmente embalam os meus pensamentos e sentimentos mais subversivos, mais loucos, mais sórdidos, mas insanos e ao mesmo tempo românticos e sensíveis.
Outra coisa, os Livros, sim, a leitura, um paraíso que descobri a tempo de poder me salvar de mim mesmo. Os autores, os poetas, cronistas, ensaistas, críticos, filósofos, psicológos, sociólogos, antropólogos, cientistas, médicos, biólogos, e toda as ciências exatas, humanas e biológicas. Sim, você é aquilo que você sabe e questiona. O mundo se divide naqueles que possuem o conhecimento e aqueles qua não o possuem, e isso faz toda a diferença. Você é aquilo que você lê, as ideias que estão em sua mente lhe constitui como algo além de um amontoado de células e tecido nervoso.
Uma observação importante, as principais coisas que eu aprendi foram além dos muros da escola, claro quem meu professores fizeram a parte deles, de orientar, apontar caminhos, construir a base daquilo que eu sou hoje, o que eu fiz foi só dar continuidade ao processo, lapidar o mineral que ainda se encontrava em seu estado bruto, transcender para algo mais elevado, buscar caminhos diferentes.

Estou cansado do futuro. Cansado. Titubeio às vezes, às vezes não, muitas vezes, muitas. Por tudo aquilo que eu ainda vou viver, vou sentir, vou temer, vou desejar, vou provar, por todas as tempestades que atravessarei, caramba, quantas oportunidades para me tornar mais forte. Espero ansioso por todas elas. Chega por hoje, basta por hora, estou cansado, sonolento, faminto, preciso de água, de sexo, de sono, de sexo, de comida, de sexo, de carinho, de sexo, de atenção, de um BOM sexo por que não?!

O que vos fala aqui pode nao ser mim, ou poder ser, poder ser a parte mais genuina do meu eu, porque aqui eu me encontro só comigo mesmo, sem sensuras, sem castrações, sem vergonha, sem frescura, sem viadagem. Vomito tudo pra fora, todo lixo, tudo aquilo que penso, sinto, desejo, questiono, critico, acredito. Quando escrevo penso que ninguem vai ver isso, eu realmente acredito nisso, mas logo depois me lembro que isto esta disponivel na ferramenta de comunicação mais fantastica que o homem ja criou, a internet, dai me lembro que um aborígene na Australia com uma boa conexao podera ler meus devaneios e saber da minha simplória existência. Ai ai, a globalização. O papa levou um tiro a queima a roupa, por isso de agora em diante anda de vidro blindado, porra, se deus nao protege o papa, entao eu to fudido!

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